QUANDO DESPERTAREMOS?

 

        Ser

  Seríamos nós ... de nós mesmos?

    Seríamos nós ... para nós mesmos?

 Por que a Vida nos fez?

      E, sobretudo, por que a Vida "assim" nos fez?

   E para quê?

Somos muitos ... ou somos na verdade e "pela Verdade" ... “um”?

 

 Qual é a Lei suprema?

  Nascemos co'Ela ou precisamos [no tempo] aprendê-la

      Qual é o nosso “Dharma”?

   Por que d'ele [sempre] esquecemos

 

     Alguém é “de” ... alguém?

  Ou somos “para” ... todos?

 

    E qual a nossa [atual] “configuração mental”?

        “Como” estamos?

   Somos “sãos” ou “doentes”?

      Por que odiamos?

 

Quem “conseguiria” (oh, meu Deus, mas que verbo tão forte!)

    “ser todo” par’alguém ... ou mais ainda ... para todos?

 

     Ser “par’alguém”

    Amar

No que se sacrificaria [no tempo] para o outro

      Ou “o outro” não existe pelo que somos ... ele também?

  E quando ao outro servimos, a nós mesmos servimos

      A nós qu’estamos “no outro”

  Ou melhor, a nós que “somos” o outro

E “o outro” somos nós, pelo que não somos separados

    (E nunca estivemos)

 

      Ai! A ilusão de que somos separados

  O contínuo e maldito pesadelo a agredir nossas vidas

E visto qu’em tal mentira acreditamos eis porque odiamos

 

      E então ...

   Até quando reinará em nossas mentes o engano

       de que somos separados [uns dos outros]?

Por qu’enquanto reinar tal ideia continuaremos odiando uns aos outros

 

     A Vida não criou ninguém [para ser] isolado

E se nos colocou no tempo em condição miserável

        foi propositalmente que assim o fez

   “Porque nenhum de nós vive para si mesmo

 e nenhum de nós morre para si mesmo” (Romanos 14:7)

 

     A se concluir que “ninguém é” ...  de si próprio (d’ele mesmo)

          Mas somos “todos para” ... todos

 

A hora do encontro co’a Verdade ... a ser continuamente adiada

      (E não estou falando da hora da morte)

  A dilatar cada vez mais o tempo do exílio

      E neste tempo adormecemos

Ou nele vegetamos como a estamos em estado de profundo coma!

     Mas, quando [nos] despertaremos?

         E quando "conheceremos a Verdade"?

   E quando a amaremos?

 

    Não, não acredito qu’estaremos “condenados” para sempre

      Ainda qu’estejamos no tempo encarcerados

E nem creio n’um longínquo céu a que não será [por todos] alcançado

         Na Casa do Pai não há tantas moradas?

   E o Universo não teria espaço para todas as almas?

Ou o céu é um concurso de vestibular onde só os egoístas terão

   a ele acesso [como se faz aqui na Terra)?

Sim, será que precisamos competir uns contra os outros

      para "chegar ao céus"?

  E quem estaria à frente de todos?

Mas, não é dito que "os últimos serão os primeiros"?

 

 Pois bem ...  

   Ond’está ... a Verdade?

E por que Cristo não respondeu à pergunta de Pilatos ... ”o que é Verdade”?

      Talvez porque o Filho de Deus quer que nós a descubramos!

 

     Ah! A Verdade que somen’Ela a todos liberta

 E a se saber que não há uma outra ou mesmo “outra” Verdade

        Somente uma

   A Verdade que queria tanto ... ser amada

 Um dia [por nós] será?

 

       Amar

    Eis a suprema Lei

Eis o nosso “Dharma”

    Quando nos amarmos uns aos outros ved’então

        o Reino dos Céus ... na Terra

  Da Eternidade que habitará ... no Tempo

Em que todos seremos [finalmente] o que sempre fomos:

    Um

 

Oh! Quando despertaremos?

 

 

Carlos Renoir

Rio de Janeiro, 06 de Julho de 2023

 

IMAGENS: FOTOS PESSOAIS (TIRADAS DE CELULAR)

MÚSICA: “ANA BEKOACH” (Oração Kabalística)

https://www.youtube.com/watch?v=NKHZOqBW_CQ

אנא בכוח- דיקלה חכמון אורבך

https://www.youtube.com/watch?v=w0BhBqu-DTw

 

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FORMATAÇÃO SEM AS ILUSTRAÇÕES:

 

QUANDO DESPERTAREMOS?

 

        Ser

  Seríamos nós ... de nós mesmos?

    Seríamos nós ... para nós mesmos?

 Por que a Vida nos fez?

      E, sobretudo, por que a Vida "assim" nos fez?

   E para quê?

Somos muitos ... ou somos na verdade e "pela Verdade" ... “um”?

 

 Qual é a Lei suprema?

  Nascemos co'Ela ou precisamos [no tempo] aprendê-la

      Qual é o nosso “Dharma”?

   Por que d'ele [sempre] esquecemos

 

     Alguém é “de” ... alguém?

  Ou somos “para” ... todos?

 

    E qual a nossa [atual] “configuração mental”?

        “Como” estamos?

   Somos “sãos” ou “doentes”?

      Por que odiamos?

 

Quem “conseguiria” (oh, meu Deus, mas que verbo tão forte!)

    “ser todo” par’alguém ... ou mais ainda ... para todos?

 

     Ser “par’alguém”

    Amar

No que se sacrificaria [no tempo] para o outro

      Ou “o outro” não existe pelo que somos ... ele também?

  E quando ao outro servimos, a nós mesmos servimos

      A nós qu’estamos “no outro”

  Ou melhor, a nós que “somos” o outro

E “o outro” somos nós, pelo que não somos separados

    (E nunca estivemos)

 

      Ai! A ilusão de que somos separados

  O contínuo e maldito pesadelo a agredir nossas vidas

E visto qu’em tal mentira acreditamos eis porque odiamos

 

      E então ...

   Até quando reinará em nossas mentes o engano

       de que somos separados [uns dos outros]?

Por qu’enquanto reinar tal ideia continuaremos odiando uns aos outros

 

     A Vida não criou ninguém [para ser] isolado

E se nos colocou no tempo em condição miserável

        foi propositalmente que assim o fez

   “Porque nenhum de nós vive para si mesmo

 e nenhum de nós morre para si mesmo” (Romanos 14:7)

 

     A se concluir que “ninguém é” ...  de si próprio (d’ele mesmo)

          Mas somos “todos para” ... todos

 

A hora do encontro co’a Verdade ... a ser continuamente adiada

      (E não estou falando da hora da morte)

  A dilatar cada vez mais o tempo do exílio

      E neste tempo adormecemos

Ou nele vegetamos como a estamos em estado de profundo coma!

     Mas, quando [nos] despertaremos?

         E quando "conheceremos a Verdade"?

   E quando a amaremos?

 

    Não, não acredito qu’estaremos “condenados” para sempre

      Ainda qu’estejamos no tempo encarcerados

E nem creio n’um longínquo céu a que não será [por todos] alcançado

         Na Casa do Pai não há tantas moradas?

   E o Universo não teria espaço para todas as almas?

Ou o céu é um concurso de vestibular onde só os egoístas terão

   a ele acesso [como se faz aqui na Terra)?

Sim, será que precisamos competir uns contra os outros

      para "chegar ao céus"?

  E quem estaria à frente de todos?

Mas, não é dito que "os últimos serão os primeiros"?

 

      Pois bem ...

   Ond’está ... a Verdade?

E por que Cristo não respondeu à pergunta de Pilatos ... ”o que é Verdade”?

      Talvez porque o Filho de Deus quer que nós a descubramos!

 

     Ah! A Verdade que somen’Ela a todos liberta

 E a se saber que não há uma outra ou mesmo “outra” Verdade

        Somente uma

   A Verdade que queria tanto ... ser amada

 Um dia [por nós] será?

 

       Amar

    Eis a suprema Lei

Eis o nosso “Dharma”

    Quando nos amarmos uns aos outros ved’então

        o Reino dos Céus ... na Terra

  Da Eternidade que habitará ... no Tempo

Em que todos seremos [finalmente] o que sempre fomos:

    Um

 

Oh! Quando despertaremos?

 

Carlos Renoir

 

Rio de Janeiro, 06 de Julho de 2023

 

 

Carlos Renoir
Enviado por Carlos Renoir em 06/07/2023
Reeditado em 06/07/2023
Código do texto: T7830494
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