LÁPIDE DA GEMA

Lascas de luas. Riscos de sóis. Auroras boreais Postas nos horizontes polares. Pedaços de ruas. Campos de girassóis. Cartas e cartões postais Com a beleza dos altares. Com a lápide da gema E um poema cigano Que revela os seus desejos velados, Sob a égide suprema Do tempo soberano Em seus sentidos e estados... Pelas suspensas sendas Do seu afável pensamento Por onde nascem os astros. Pelos sonhos e vivendas Que levam o sentimento Para banhar em seus rastros... Pelas prateadas lascas de luas E riscos e rabiscos de sóis Que desenham as suas faces nuas Em acetinados e alvos lençóis.

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Muito obrigado ao poeta Jacó Filho pela bela interação.

CICLOS CÓSMICOS

No leite que coalha entre estrelas, Pra dá origem aos sóis e planetas, Alimentando dimensões que pra vê-las, `A clarividência é a luneta, Que mostra todos os planos, Que tal força vai forjando, Sem nada para contê-la, Pondo de Deus os gametas. No leite que coalha entre estrelas, Pra dá origem aos sóis e planetas...

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Muito obrigado a poetisa Mariaga pela bela interação.

CONFRARIA

A humanidade seria uma magnífica confraria, Se todos os pensamentos fossem sempre lindos assim. A canção do fraterno amor entre os homens Em todas as galáxias ressonaria

Brilhando intensamente em cada via Como finas gemas cristalizadas Com lastros dourados de puro mel Ah... Quão doce a vida nessa irmandade resplandecerá!

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Vilmar Donizetti Pereira
Enviado por Vilmar Donizetti Pereira em 06/07/2023
Reeditado em 08/07/2023
Código do texto: T7830370
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