E a tal da saudade?
E por falar em saudade, onde anda você? Ah bem que sei mestre Vinícios.
Aiai saudade, em minha vida tu estás recorrente, e principalmente agora a me rodear com olhos castanhos escuro mais nublados que já estiveram a mirar-me.
E a mais bela saudade é a dama que vive em meu ser, no período em que o dono dela não pode comparecer.
Ela é quem vem a cada segundo dar esse aperto desapertado, essa dor desacerbada. É a dama desposada por trás de cada olhar por trás de cada beijo.
É a cortesã que sempre lá está, a inevitável saudade que insiste em me laçar.
Ah seu Vinícius! Por que "De tudo ao meu amor serei atento" ? Se tudo o que queria era que nossa amiga saudade cessasse esse machucar.
Ah saudade! O que faço contigo? Por que te misturas com o amor ? É para acabarme de tanta solidão e o constante sentimento de que não vou sobreviver a um mês longe daquele que tem nas mãos o órgão que faz o sangue pulsar em meu ser.