Estar nua de mim mesma
Me revejo no ensejo da experimentação.
Visual, pessoal. Temporal. Transformação.
Se tem espelho e captura. Tem também passado.
No fluxo de pensamento e relatos mentais
não programados.
Me espio, me vigio no tempo que não da trégua.
Na fresta que resta se rompe sem festa: o ser.
Existir. Compreender. Revelar
E no gerúndio vou estar sendo
no fundo, na alma... Em Deus.
Existem feras feridas e feridas curadas.
Almas perdidas com corações achados no distúrbio.
Existe só quem exista e persista na rotina.
Mas há quem rotinize na persistência
como curativo.
Um dia de cada vez!
Sobreponho pensamentos pra transformar.
Respiro. Retiro. Me refiro a ser um ser despido.
Se estar nu é não ter nada sobre a pele,
aos poucos no corpo o vento me toca.