Fugir de nós mesmos
Há vitória na fuga. Fugir é vencer sobre as circunstâncias, sobre as más tendências e sobretudo do medo de falhar. Então, a cada raiar do sol somos chamados a fugir de nós mesmos, a extrapolar e a desvencilhar-se das teias que nos prendem aos nossos medos.
Fugir de nós mesmos, isto é, dos nossos medos vários, projecta-nos para descobertas e saberes impensáveis. A inovação desprende-se dos medos, do cepticismo; agarra-se firmemente a dúvida, a tentativa como suporte para outros patamares.
Então, vencer o medo é não ignora-los; é entender sua importância sem que tal nos impeça de espreitar a cerca e aguçar nossa curiosidade e perspectiva de inovar. Assim, fugir de nós mesmos é encontrar forças anímicas para espreitar e transpor a cerca que limita nossos passos, nossa projeção mental e nossos pontos e vírgulas na ardil tarefa de viver perguntando. Para novos capítulos da nossa vida, precisaremos, em muitas circunstâncias, de fugir de nós mesmos!