O Doce Viver.
O Doce Viver.
Ontem, um velho entristecido pelos próprios atos, sentado frente a uma Cajazeira, mastigando um galho, tentava entender os sinais mostrado pelo destino. Perdido em seus próprios devaneios, recordara uma conversa com uma nova amiga, onde nesta conversa foi mencionado a possibilidade de um leve afastar pela distância imposta por essa tristeza, ou, assim presumia-se tal entender.
Oizus, alimentando-se desse mundo momentâneo, regozijava-se daquela inquietude mental do velho perdido em si, ao ouvir tal solução paradoxal, sentiu nesse ganhar só mais uma perda, deixando-o sem nada para segurar-se.
Então, ele em sacrifício, suplicou a Filotes, que, não o deixasse sem essa amizade, pois, lhe fazia bem, que, as palavras daquela mulher o rejuvenescia, alegrava-o, e, dava-lhe força. Ele nunca encontrara alguém o entendesse, que, o incentivara em seus projetos, por fazer demais pelos outros esqueceu-se de fazer por si mesmo.
O velho parou de rabiscar a terra, olhando o céu, disse:
- Με τον Δία καλλιεργήστε αυτή την αγάπη, που είναι η αληθινή ουσία της λέξης.
Nesse momento um gato sobe em seu colo, estes seres místicos, que, podem circular entre mundos começa a acariciar seu rosto como se quisesse aplacar todo, e, qualquer pensamento febril, afastando Oizus para dar lugar a Eufrosina, e, um sorriso em seu lábios brotara.
Aquela manhã nascera diferente, o pensamento de um possível reencontro o alegrava-o, embora na nossas vidas sentimos sabores como o de uma Cajá verde, que, na primeira mordida saboreamos um amargo, mas, no fim, o que a vida nos oferece ao continuar degustando é o doce de estar vivo.
Texto: O Doce Viver.
Autor: Osvaldo Rocha Jr.
Data: 03/07/2023 às 07:29