Moderno distanciamento
Quem seremos quando tudo isso acabar?
O que seremos quando a única rede voltar a ser aquela da varanda?
Como veremos quando a tela sair da nossa cara?
O que será de nossas mãos, nossos dedos e postura sem essa caixa tragicomágica?
Será que um dia deixaremos essa pressa, esse imediatismo e essa necessidade de espetáculo que essas mídias nos cobram?
Um dia, quem sabe, a convivência volta a ser olho no olho, palavras e risadas.
Será que um dia a tela vai ser substituída por pessoas reais, vivências carnais e risadas de cotidianos diante dos nosso olhos?
Quem sabe um dia...