Labirinto.
Anos se passam como o vento,
Pensamentos mudam, a gente cresce sem querer crescer,
O medo nos aflinge como se ainda fossemos crianças, mas não podemos mais chorar, não temos mais um colo de mãe que nos console, que podemos recorrer.
A vida nos perturba, nos muda, nos ensina, por mais que recorrentemente não queremos aprender,
As suas mentiras, tão dolorosas, continuam no mesmo lugar, na mesma gaveta velha que não penso em procurar, que insisto em não abrir.
Tais sejam suas atitudes, ambas as mentes um labirinto.
— Alessandra Ruchel.