Um só côvado

Abrangendo a disparidade mútua e ontológica acerca da espécie humana. Em detrimento ao convívio e suas consequências remanescentes, todavia imemoriais. Responsáveis em agregar novos desafios aqui presentes, como estratégia burocrática, em busca para tal relevância latente. Mensurando convicta, do grau de uma "autonomia" forjada, oriunda dos nossos ancestrais. Usada como parâmetro lucrativo do sistema, única via extrema inserindo sempre a mais, concomitantemente colaborando com a emancipação do crime. Repercutindo no valor intrínseco da "caridade" como: qualificação no atendimento, imagem e marca. Todos lutam pela independência financeira que gera liberdade. Isto é, desde que nascemos, somos criados para assumir um cargo próspero. Não que seja errado, mas, porém aqui como é o de costume. Então fica aqui a escolha: ou vivemos da ilusão fútil do apego excessivo das coisas, valorizando o produto e colocando o ser humano em segundo plano. Favorecendo sempre, mais os credores, diante a mentalidade mundana. E como é que fica os dependentes emocionais, os doentes do corpo e da alma? Se todo mundo trabalhar com interesse de obter crédito à custa de quem não tem como pagar, este por sua vez, ficará lhe devendo. É o que todos acreditam, aqui ter seu mérito porém, se trabalhamos para Deus sem receber recompensa aqui na Terra, sem esperar nada em troca. É porque nossa meta é o céu. Aproveitemos a chance das enfermidades em prol do reino de Deus. Ora pois, se isso não acontece, que "retorno" é esse? Se queremos sermos de Jesus Cristo, não esperamos "descanso" independente da situação por sermos peregrinos passageiros. Através desta retórica, concluo que se sabemos agradecer contribuindo, imagina gratos na enferma salubridade?

Juliana Amorim Alves
Enviado por Juliana Amorim Alves em 26/06/2023
Reeditado em 13/08/2024
Código do texto: T7822765
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