As palavras fluem livremente
Às vezes eu sinto uma necessidade avassaladora de vomitar todas as palavras que insistem em me sufocar.
Essas palavras que se entrelaçam em meus pensamentos, queimando minha mente e me deixando sem ar.
É como se elas se acumulassem em meu interior, pesando cada vez mais, até que a única solução é libera-las através do ato de escrever.
A escrita é a minha válvula de escape desse caos que é a vida.
É através dela que consigo organizar as emoções, as angústias, os medos e as alegrias.
É como se mergulhasse em um oceano de palavras, onde posso extravasar tudo que carrego dentro de mim.
Cada palavra escrita é um suspiro de alívio que ecoa dentro de mim.
Nas páginas em branco, eu encontro um refúgio, uma forma de me libertar de todas as pressões e expectativas que a vida me impõe.
É como se, ao escrever, eu pudesse ser quem realmente sou, sem máscaras ou julgamentos.
Ali, as palavras fluem livremente, sem limitações ou barreiras, e minha mente encontra a paz que tanto anseia.
Escrever é a única forma que encontrei de manter minha sanidade mental.
É como uma terapia, um remédio para a turbulência que há dentro de mim.
Quando deixo as palavras fluírem, sinto um alívio imenso, como se estivesse esvaziando uma mochila pesada que carrego nas costas.
Cada letra escrita é um peso a menos, um passo em direção à serenidade.
É como se estivesse exorcizando meus demônios internos, um por um, até que o peso em meu peito se dissipe e eu possa respirar novamente.
Escrever é minha salvação, minha libertação, meu equilíbrio em meio ao caos.