O Homem e o Mar.
O Homem e o Mar.
Um homem, sentado nos rochedos, espera pacientemente uma brisa do sul, um leve soprar de rimas, versos talvez, bailando ao sabor do vento. Sentia o respingos das ondas em seu rosto, em seu olhar, uma lágrima mistura-se ao sal daquela natureza febril...
Eram lembranças de alguma aventura mal sucedida, onde, náufragara perdido, à deriva, numa direção a tesouros sem brilhos, ou, até tivessem, porém, não soube pilhar, agora, perdido numa ilha devastada por sentimentos vis, uma canção fez-se presente.
Poderiam ser momentos pequenos, de trechos mal assimilados por estar cansado de tentar, já que, tentar fora o que fizera desde então, todavia, todas em vão, todas escaparam por suas mãos como o timão entre arrecifes em forma de estalagmites.
Com toda certeza eram dores agudas proveniente de ações/reações causadas por um misto de pensamentos diversificados nas diversas situações de navegações umas vezes bem pelejada, mas, descartadas, e, por tantas outras sem curso, e, que foi acatadas pela tripulação, tendo que parar em portos muitos deles, sem ancoradouro, nem nada que conduzisse amarras...
Então...
O homem sorri, em seus lábios, o sol matinal das madrugadas em quê, caminhando sobre as areias escaldantes das noites em claros, ouvia um "Bom Dia", doce como as canções das sereias do Mediterrâneo, atraindo-o com tanto furor por tais sentimentos. Ele nunca a vira, apenas por um tempo curto, perdida em achar uma ilha, viu-se ao norte do seu habitat, foi um momento mágico, uma crença sem orações vagantes, e, em quando nadavam em sorrisos, em quanto dançavam ao luar, o destino avançava a partida, sem promessas de retorno, ou, com promessas de retornar uma vez mais, quem sabe!...
O homem sentado nos rochedos, admira o mar em sua calma, que, como ele, também tem momentos de tormentas, contudo, em cada tempestade o mar nos diz:
( Não há furor, que, não se abrande.
Não há devastações, que, não possam ser refeitas.
No calor desses momentos, um novo curso é definido, um novo vento nos guia as praias paradisíacas, e, nem todos os cais são/estão abandonados...
Osvaldo Rocha Jr. )
Escutando a voz do mar, ele abre o peito para receber um ar novo nos pulmões, saudando cada beleza em seu viver... Então, mergulha no azul-esverdeado...
Texto: O Homem e o Mar...
Autor: Osvaldo Rocha Jr.
Data: 20/06/2023 às 15:39