Infância Perdida.
Infância Perdida.
Vejo minha filha (Luana), com toda inocência, toda ternura, a sua volta todos encantados, que, com o passar tempo será destruído, pelas inúmeras fases de sua vida...
Hoje, ela tem amor, respeito, das tantas pessoas, e, será assim, até entender esse mundo à qual pertence...
O tempo passará, perceberá que a sua melhor amiga à qual se dedicou, trapaceia-a, à trai, sacaneia, então, lágrimas caíram do seus olhos, indicando o começo, de uma era negra, a divisão do amor, do ódio, um mero arranhão em seu mundo de magia, abre fendas para um abismo de malícia...
A base que vai crescendo, novas dores, novos males, o namorado(a) que a troca, a colega do trabalho que puxa seu tapete, com a fenda virando ferida, novas antigas lágrimas tornam a cair...
Seu pequeno coração se enrijece, amadureceu para a vida, se fechando, tendo sempre um pé atrás, um olho aberto, outro fechado, aprendendo a trair, á se vingar..
Às vezes pergunta-se o por quê?
O quê fez para merecer?
Tenta mostrar-se humana, sem sentir a dor alheia, pois, tudo que fez foi se defender...
E, todo aquele mundo desabou, das pessoas que lhe rodeavam encantadas, desencantou-a, toda magia não passou de sonhos, o amor tornou-se dúvidas, então, sobre tudo que seus olhinhos verdes mirou, era apenas uma ilusão tornando-se uma infância perdida...
Texto: Infância Perdida.
Autor: Osvaldo Rocha Jr.
Data: 14/09/2007