ABRINDO AS PORTAS, COLORINDO OS CINZAS DA SUA VIDA
Abrir portas, circular, caminhar com leveza e brincadeira pela vida, pelas experiências, rir do que não deu certo, chorar para limpar e principalmente se acarinhar no corpo e na alma.
Ir para o alto, se impulsionar, mergulhar profundo para silenciar e curar.
No ir e vir dos quadris, em posturas que alongam, que circundam, que desconectam e se reconectam assim é a dança medicina. Ela te convida a retirar peles mortas, a esfoliar e hidratar sonhos esquecidos e a colorir o cinza de experiências passadas para uma nova etapa.
Mais que mover o corpo, mais que fazer posturas, mais que respirar, vai além muito além é um expandir para o que você deixou em algum lugar lá atrás e se esqueceu completamente porque não era prioridade; mas agora, você se permite ver com clareza e percebe que você se esqueceu, você se deixou ficar em tons de cinzas e cores neutras para não incomodar, para não se destacar e para caber onde tentavam-te colocar.
Esse mover de energia que te desconstrói, flui e se entrelaça te permite gozar com a vida de forma completa, sem máscaras, completamente desnuda e plena de que é o seu tempo, o seu cuidado, o seu bálsamo nutridor.
Você respira e chuta a tampa da caixa que permitiu se colocar e quando sai desse quadrado apertado, sufocado, você simplesmente vê com olhos de fluidez as janelas que estão a sua espera.