Atualidade
Nos dias atuais tenho visto que a quantidade de pessoas depressivas, estressadas, angustiadas, perdidas e infelizes tem aumentado de forma drástica; tenho visto pessoas serenas surtadas, pessoas controladas instáveis e pessoas centradas que perderam a linha.
Tenho visto muitos casais em pé de guerra, muitas amizades a berlinda, muito emprego em xeque, e uma enxurrada de críticas a todo instante.
Tenho visto um número grande de pessoas que questionam se o problema é ela mesma ou seriam os outros, outras tantas tentam lidar com esses problemas de uma forma autodidata e alguns poucos buscam recurso profissional.
Vejo que muitos estão desnorteados, ainda não entendem o que está acontecendo, estão vivendo no modo autômato.
Seria esse o resultado das redes sociais onde tudo é lindo, romances, viagens, carros, casas, ostentações e ao depararmos com a realidade percebemos que a vida é dura?
Seria o causador de tudo isso a sociedade digital em que nos vemos inseridos, em que tudo é dinâmico, acelerado e capitalista?
Seria efeito rebote desse período de pandemia?
Ou talvez seja efeito do aumento da rotação da terra?
Quiçá seja a falta de diálogo entre as pessoas, ou aquele passeio em família, ou aquele momento a dois sem nenhuma tecnologia permeando o relacionamento.
Talvez o que falta para essa geração digital seja a analogicidade dos relacionamentos, ocultar das redes aquilo que deve ser aproveitado pelo coração.