NÃO FOI POR MAL
Também juro que não foi por mal,mas as vezes não sei se é o ideal. Porém desci, cai, levantei, e claro a conclusão me disse, que você é sim meu vacilo atual.
Quero me vingar sim, mas não ti e sim da angústia que me quebra em dois, que me tira o ar, que me força a racionalizar. Amor, devagar e pouco a pouco eu vou me vingar.
Chega! Não quero mais pensar, quero a coragem.
E agora me vêem tantas músicas na cabeça, e uma única se fixa:
“Faço isso bem,não tenho porque negar, se te desejar não me faz nenhum mal. Num certo sorriso, meu corpo confessa essa má intenção. E não tem porém que possa negociar o amor e a guerra que eu vou declarar...Não vai dar pra te abandonar nem te adiar, se ontem o amor tinha o que dizer...entrar sem bater, fazer sem doer é algo a se aprender”
Enquanto você é sombra, ainda me deixa marcas, enquanto você é letra ainda me mareja, e quando você não está em ti, eu peso de pesares, mas se não estás em mim nem dá para pesar ou medir, é o vazio quase tumular. Seria isso vício? Que ele então isente todas as ilicitudes de minha vida,minhas covardias, de quando não fui eu, até mesmo dos dias que fingi não te querer. Sim eu não te quis,logo não ouvi o orgulho, e me refiz em ti outra vez.
Não existem culpados, agora existem janelas, essas que nos ligam todos os dias, e aquelas que tornam hoje nossas vidas menos comuns.
E me sinto tão comum nessas linhas, mas eu desci, assim quis e assim será.
As coisas saíram um pouco do lugar, e as outras pessoas andam sem cor, e o pior, não existem culpados. Pior? Não tenho mais respostas, me furtaste até elas.
“Você é um vácuo sem trégua cujos mares e velas não me afagam nem me afogam”
(E você assina essa frase, e eu concordo contigo)
Amor, eu sempre morro no final.