A crisálida

Nossas almas estão presas na matéria, submetidos a fome, a nudez, as necessidades fisiológicas. A luta é constante e o esforço em continuar de pé é portanto a única maneira de explicar a resistência segundo a diferença em especializar alguns de acordo com a demanda da humildade e outros segundo a critério do orgulho. Nossa formação sempre acontece com o primeiro golpe caso não caiamos, vem a rasteira até nos derrubar por inteiro. Ou começamos a definir nossos valores como forma de agradar os outros, ou optamos por agradar a Deus. Que por sobrevivência, a alma se submete a qualquer tipo de experiência, aceitando o risco de investir na sobriedade, colocando em busca adequar o papel como indivíduo que veio cumprir sua missão. Mas aqui, o contrário em aceitar o sacrifício, não se baseia a nada o que faz acelerar o processo dos nossos sofrimentos, relativamente ligados a oração. Segundo uma forma de iluminação, da engrenagem produzida para fins eternos e em alguns casos a alma passa a optar pela solidão, não aderindo ao comum e ao corriqueiro. Influenciando no aspecto oposto, ao que o mundo oferece, ao aceitar o desafio, sendo um forte candidato a manifestação do "puro amor", não cabendo aqui mais a própria vontade. Mas por eleição, devido às circunstâncias, tirar do mau um bem maior, sendo assim, uma oferenda singular de vítima.

Juliana Amorim Alves
Enviado por Juliana Amorim Alves em 07/06/2023
Reeditado em 13/08/2024
Código do texto: T7808010
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