A crisálida
Nossas almas estão presas na matéria, submetidos a fome, a nudez, as necessidades fisiológicas. A luta é constante e o esforço em continuar de pé é portanto a única maneira de explicar a resistência segundo a diferença em especializar alguns de acordo com a demanda da humildade e outros segundo a critério do orgulho. Nossa formação sempre acontece com o primeiro golpe caso não caiamos, vem a rasteira até nos derrubar por inteiro. Ou começamos a definir nossos valores como forma de agradar os outros, ou optamos por agradar a Deus. Que por sobrevivência, a alma se submete a qualquer tipo de experiência, aceitando o risco de investir na sobriedade, colocando em busca adequar o papel como indivíduo que veio cumprir sua missão. Mas aqui, o contrário em aceitar o sacrifício, não se baseia a nada o que faz acelerar o processo dos nossos sofrimentos, relativamente ligados a oração. Segundo uma forma de iluminação, da engrenagem produzida para fins eternos e em alguns casos a alma passa a optar pela solidão, não aderindo ao comum e ao corriqueiro. Influenciando no aspecto oposto, ao que o mundo oferece, ao aceitar o desafio, sendo um forte candidato a manifestação do "puro amor", não cabendo aqui mais a própria vontade. Mas por eleição, devido às circunstâncias, tirar do mau um bem maior, sendo assim, uma oferenda singular de vítima.