STATUS NÃO É SINÔNIMO DE FELICIDADE

Tive uma professora em um curso profissionalizante a qual ela contou uma história bastante inusitada:

Certa vez ela e o marido foram jantar em um restaurante bem fino daqui de Recife e levaram com eles o afilhado, uma criança de seis anos de idade muito pobre e carente. Ao pedirem o cardápio para o garçom, o menino não queria comer nenhuma iguaria do estabelecimento, apenas perguntou se tinha ovo frito. O casal tentou convencê-lo a pedir um daqueles pratos gourmet dizendo que havia massa francesa, pato ao molho de laranja, joelho de porco defumado e tudo mais, mas não teve jeito, a criança chorou, esperneou e só queria ovos fritos com arroz. Logo, o gerente ordenou ao chef que preparasse o humilde pedido a mando da clientela.

Pois bem, tudo bem que era uma inocente criança que nunca havia sequer ouvido falar nessas comidas chiques e estava experimentando pela primeira vez. No entanto, além de não ter gostado, mostra o quanto nem sempre o valor conferido àqueles alimentos irá satisfazer todos os paladares.

Assim é com muitas outras coisas na vida, não é porque possui status que vai nos dar prazer. Não é porque é elegante aos olhos da maioria das pessoas ao nosso redor com todo seu prestígio social que nos fará felizes, mas sim o quão bem nos sentiremos com aquilo ao invés de estarmos insatisfeitos engolindo "caviar sem gosto" só para mostrar pompa para gente que muitas vezes não estão nem aí conosco.