Navego, Rumo ao seu Olhar.
Navego, Rumo ao seu Olhar.
Posso sonhar?
Posso perguntar de você?
Imaginar-te, é iludir o peito?
Este peito que outrora era só um órgão, parte desse todo, por nada ser...
Este, que, entre as batalhas do amor, acreditava nas mentiras contadas pelo bem amar...
Este, que, abriga o coração ferido pela vida, mas, reconstruído pelos momentos vivenciados...
Este,... Só apenas!
Posso te chamar pelo nome?
Como uma profecia evocando carinhos sem cobrar a alma, deixando apenas amuletos nas encruzilhadas do tempo...
Pode ser o mal, na beleza de estar, pode quem sabe, ser o bem dos tantos males, que, me atrevo esquecer...
Posso... Se não, devo!
Então,...
Em qual noite, invadiu meu amanhecer...
Em que amanhecer, tornou-se crepúsculo antes de raiar...
Em qual entardecer, fincou sua promessa, sem prometer a si...
Mesmo doente sobre a esquife do meu sentir, sinto-me na obrigação de enterrar o medo, que, por sua vez, mede o quão belo será a sua miragem...
No desejo de singrar tal horizonte...
Navego esse pélago, com a Nau (Amizade), doravante rumo ao seu olhar.
Texto: Navego, Rumo ao seu Olhar.
Autor: Osvaldo Rocha Jr.
Data: 01/06/2023 às 18:33