AMOR CONSTANTE
AMOR CONSTANTE
O amor é enumerado por suas próprias equivalências.
As finalidades do ter fiel consideram os compromissos do desejo voluntário.
O manter cúmplice pertence ao conter indiscreto.
Os meios amistosos das demonstrações exibem a paciência da perceverança.
A união com a verdade inova as forças das afirmações verossímeis.
A realidade natural necessita dos artifícios superficiais da subsistência prescritiva.
O amar simplifica as complicações do cotidiano.
A leitura da vida condiciona a escrita da morte.
A procura viva harmoniza a originalidade com a reversão.
A ternura exclama a doçura carismática da simpatia empática.
Palavras inconscientes contraem a consciência.
O nada poderoso dos impedimentos movimenta as inércias do parar.
A presença da exposição oculta imposições.
As diferenças da razão mental assimilam atitudes equitativas.
Os dias do presente determinam o futuro incerto.
Revelações comovem descobertas.
O apoio primário percorre as primazias dos princípios para enfatizar inícios.
As classificações do poema identificam a imparcialidade da poesia.
Os desafios dos versos enfrentam os obstáculos ofertados pelo narrar histórico.
A eternidade melódica estrutura os ritmos das brevidades.
A inspiração livre liberta as regras da liberdade.
As diversidades declaram o êxtase do despertar universal.
O compor possui a transformação disforme das deformações.
O fazer entristece o desfazer.
A alegria escurece emoções obscuras.
A claridade decide pelo apagamento da luz dispensável.
A mudança seca as imponências das estagnações.
O naufragar e o afundar prescindem de ordem.
O bem aproxima benefícios.
Os moldes coletivos do caráter selecionam confirmações.
O tornar intensifica as semelhanças das constâncias.
Sheila Gois.