AMOR CONSTANTE

AMOR CONSTANTE

O amor é enumerado por suas próprias equivalências.

As finalidades do ter fiel consideram os compromissos do desejo voluntário.

O manter cúmplice pertence ao conter indiscreto.

Os meios amistosos das demonstrações exibem a paciência da perceverança.

A união com a verdade inova as forças das afirmações verossímeis.

A realidade natural necessita dos artifícios superficiais da subsistência prescritiva.

O amar simplifica as complicações do cotidiano.

A leitura da vida condiciona a escrita da morte.

A procura viva harmoniza a originalidade com a reversão.

A ternura exclama a doçura carismática da simpatia empática.

Palavras inconscientes contraem a consciência.

O nada poderoso dos impedimentos movimenta as inércias do parar.

A presença da exposição oculta imposições.

As diferenças da razão mental assimilam atitudes equitativas.

Os dias do presente determinam o futuro incerto.

Revelações comovem descobertas.

O apoio primário percorre as primazias dos princípios para enfatizar inícios.

As classificações do poema identificam a imparcialidade da poesia.

Os desafios dos versos enfrentam os obstáculos ofertados pelo narrar histórico.

A eternidade melódica estrutura os ritmos das brevidades.

A inspiração livre liberta as regras da liberdade.

As diversidades declaram o êxtase do despertar universal.

O compor possui a transformação disforme das deformações.

O fazer entristece o desfazer.

A alegria escurece emoções obscuras.

A claridade decide pelo apagamento da luz dispensável.

A mudança seca as imponências das estagnações.

O naufragar e o afundar prescindem de ordem.

O bem aproxima benefícios.

Os moldes coletivos do caráter selecionam confirmações.

O tornar intensifica as semelhanças das constâncias.

Sheila Gois.

Sheila Gois
Enviado por Sofia Meireles em 30/05/2023
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