SAUDADE VISUAL
SAUDADE VISUAL
A saudade das coisas diminui os exageros, que são um não permitido das proibições.
As grandezas sufocam a respiração das demasias.
A dor das junções desatentas dá sentido coletivo às bases.
Visitante, o repouso temporal descansa o espaço.
A noite dos costumes traz desordem às substituições.
A lembrança sonolenta apoia o esquecimento nos depósitos mais recônditos.
O parecer futuro do presente circula pelas direções das diversidades.
O deixar vê os lugares como critérios solenes de consulta.
Sheila Gois.