Profunda como uma gota d'água, eu mergulhei em você

Me lembro de me sentar em sua frente e observar as palavras saírem

Na minha frente uma xícara suja com o café recém tomado, no fundo da xícara o excesso de açúcar que eu coloquei, três sachês... as vezes nem tinha café, eram apenas desculpas, essas nem um pouco doces, mas muito excessivas, tantas quanto os sachês de açúcar que usei naquele dia

Foram se os dedos, os anéis, o bebê, a bacia e a água do banho

Ficou o vislumbre do mergulho, pena que você era gota d'água e eu fui de cara no chão.

Josefine de Mirandês
Enviado por Josefine de Mirandês em 28/05/2023
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