PALAVRA ÍNTIMA

PALAVRA ÍNTIMA

A intimidade habita no amor, fechado às entradas das preparações, que cortam e enforcam as encomendas do ódio.

As metades do mundo instantâneo escrevem dizeres possuídos pelo gerar, tomado como um alimento do não condicionado a individualidades.

Vindas comuns definem as burocracias do partir.

As chaves do fazer conferem o exterior do além, para saberem da coletividade, que se ilumina com a universalidade da escuridão.

Observações descem, escondendo-se dos aconchegos aromáticos, proporcionados pelos ofícios das diversões.

Os mapas públicos dos assuntos contagiantes transgridem a palavra guerra, quando a expõem nas banalidades de uma paz transitória.

Sofia Meireles.

Sofia Meireles
Enviado por Sofia Meireles em 26/05/2023
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