PALAVRA ÍNTIMA
PALAVRA ÍNTIMA
A intimidade habita no amor, fechado às entradas das preparações, que cortam e enforcam as encomendas do ódio.
As metades do mundo instantâneo escrevem dizeres possuídos pelo gerar, tomado como um alimento do não condicionado a individualidades.
Vindas comuns definem as burocracias do partir.
As chaves do fazer conferem o exterior do além, para saberem da coletividade, que se ilumina com a universalidade da escuridão.
Observações descem, escondendo-se dos aconchegos aromáticos, proporcionados pelos ofícios das diversões.
Os mapas públicos dos assuntos contagiantes transgridem a palavra guerra, quando a expõem nas banalidades de uma paz transitória.
Sofia Meireles.