Sou a feia que te encanta
Hoje foi o seu dia
Sua rota em alta posição
Eu cá aquela feia
Que nunca pede opinião.
Na estadia de um momento
No entardecer de algo estranho
Eu cá aquela feia
Que usufrui do próprio ganho.
Há suspiros em meio à noite
Tempo que parece não ter fim
Eu cá aquela feia
Que segue o caminho mesmo assim.
Não entendes o que acontece
Pois parece viver isolado
Eu cá aquela feia
Que chega longe do vosso agrado.
Nem de sol nem de lua
Revestistes minha vida
Eu cá aquela feia
A viver triste e sofrida.
Mas as coisas passam
E tu passaste para mim
Eu cá aquela feia
Para esse momento: Fim.
Observação: “Aquela feia” do poema não se trata da pessoa física, mas da pessoa interior, que muitas vezes se aprisiona, para que outra pessoa possa realizar seus sonhos e objetivos.
Não se anule pelo outro.
Não deixe que alguém chegue e transforme você em mero “Talvez” ou “ Poderia ser”.