Os olhos profundo do oceano
Os olhos profundos do oceano.
Enquanto eu navegava!
Pelo oceano profundo, dos olhos teus!
Eu me- perdia, nos meus sonhos obscuros.
De onde não se- via, mais a luz, morosa,
Dos teus olhos!
Que era o meu sol!
Eu navegava por este oceano!
E seguia rumo ao esplendor!
Seguindo as linhas dos horizontes,
Até que me- perdi!
Neste oceano profundo!
Cheio de obscuridade!
Enquanto eu navegava!
No oceano dos teus olhos,
As torrentes me- levavam!
Para um abismo, de choro profundo!
Porque fechou os olhos para mim?
Porque?
As torrentes me levavam,
Sem rumo há um infinito de tristeza!
Enquanto eu navegava!
Longe eu ouvia, os teus olhos,
Soluçarem profundamente, em silêncio!
Eu ia rumo à eles?
Mas me- perdi!
Abra, os olhos por favor!
Seja gentil com meu amor!
E faça com que, os meus dias,
Sejam de sol e luares, esparramados
Pelos ceus! Sessa o choro profundo,
Dos teus olhos, para acalmar,
O medo dentro de mim!
Este medo de te- perder!
Enquanto eu navegava,
Nas profundezas, do oceano,
Dos teus olhos!
Deixa que eu desenhe,
Em ti, os olhos da felicidade,
Mas a felicidade não existe!
Ela é abstrata! Está somente nos livros.
Em poemas, que ninguem mais lê.
Mas enquanto eu navego!
Fico pronto á meditar, que me- ouves,
Que me- sentes , em tuas águas!
Ò oceano profundos!
De um olhar melancólico e distante.