Não sei...
Não sei...
É como aquilo, que eu não sei dizer.
É um total fim de mundo, pensar que, alguma coisa esteja sendo sufocada aqui dentro.
Pelo mal da realidade, todos passam.
Pela pobreza, uma boa parte..
Já me falaram que, mais vale ser pobre de dinheiro que de espírito.
Mas, por que essa dualidade?
Mas, nem seria somente isso...
Mas, isso resolveria...
Tudo?
Não sei...
Janelas abertas, para aprender...
O conhecimento, é tudo o que tenho.
Por que, ele me faz sofrer?
Dizem "O conhecimento, liberta"...
Quando eu tinha alguma ilusão de liberdade, parecia ser feliz...
Essa ignorância, foi feita para o ser humano?
Quando ela vai acabando, como lidar?
O ser humano, não quer passar por traumas.
Tudo o que fosse negativo, seria maléfico?
Com efeito, tudo o que parecesse benéfico, realmente seria?
Para mim, a realidade falseia...
Solidão?
Como ser sozinha, com uma torrente constante de pensamentos?
Ah...o vazio!
E eu nunca vi, vazio mais cheio...
A densidade...
A sensibilidade...
A fulga: Consciente? Inconsciente?
Os escapes...
Quantas incertezas e quase certeza alguma...
Pouco sabe o que compreender...
E o que o próprio compreender, pouco sabe...
Pela liberdade da escrita...
Uma amante da reflexão...
O prazer imediato, de quem a escrita proporciona dores, amores, saberes, "des"saberes...
Porque, prezados, nós somos donos de absolutamente nada...
Porém, aquilo que nos possui, deve conter o nosso íntimo maior...
Aquela permanência de ser, mesmo, o que nem todos vêem...
E que por mais que se escreva, haja palavras...