Saber
Não!
Não sei de tudo
Sei um pouco
Pouco de quase nada
E há muito!
E me inquieta o anseio latente
De saber, compulsivamente, sobre isso ou aquilo
Incansável curioso que sou
Irremediável questionador
E minha mente é, copiosamente, famélica
E o saber é reta traçada na infinitude
Peça, indeclinável, da engrenagem do existir
Força motriz da evolução
Combustível das revoluções
Um explorar imorredouro
De tudo, em todo o tempo
E quanto mais penso que sei, de fato, não sei
Então, entorno doses generosas de conhecimento
A fim de remediar minha ignorância humana
Para qual, irrefutavelmente, inexiste cura
Mas vou tratando, paliativamente, a cada novo aprendizado.