SUAVE ROMPANTE

Por uma vereda ou por uma senda adiante, Tranquilamente viando e me ponho Atrás de uma estrela muito bem distante

Que resplandece no meu rosto bisonho.

Para, sob o sol todo cálido e galante, Demonstrar o amor que lhe proponho... E, por um pântano ou por uma vazante, Poder descansar do cotidiano enfadonho.

Para, enquanto puder ser um viajante, Seguir por este inato mundo inconho Com a minha alma mais leve e pujante Que também tem um genuíno sonho...

E, pela sina azulada e verdejante Em que acautelado me exponho, Alimentar o mais belo e suave rompante Que quase não me deixa tristonho...

Vilmar Donizetti Pereira
Enviado por Vilmar Donizetti Pereira em 02/05/2023
Reeditado em 25/05/2023
Código do texto: T7777959
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