E LHES DIGO...
E lhes digo de que sou
Da minha vida, o senhor,
Faço tudo à altura dela,
Na vontade a mim paralela...
Ela pede para andar ao sol,
Também ao vento refrescador
No forte queimante verão
Se banhando no ribeirão...
Mas no inverno, tudo muda,
E a vida minha continua
À dar ordens de que eu haja
À altura do frio, que eu me traja...
Também me pede de que me cuide
Com minhas tais atitudes,
Não comer e beber de tudo o que quero,
Deixar de manha e de lero-lero...
Ir para a cama cedo da noite
Dormir sem ouvir o vento em açoite
Para despertar no outro dia
Com sorriso no rosto de alegria...