CAOS
Por vezes emudeço-me, desconecto-me, faço um pouso forçado, atraso o relógio e recolho para dentro do meu centro.
Na solitude me reencontro, reinterpreto aquele cenário caótico e reconsidero aquele emaranhado de pensamentos. Encolhido num canto lúgubre encontro o causador de tanta balbúrdia e desordem. Na angustia existencial ele dissimula entre o gozo e a amargura. Depois de um silêncio, um abraço! Com um sorriso pueril ele segura firme em minhas mãos ...Juntos seguimos taciturnos pelos labores da existência, agora porém, cobertos de ternura.