CAOS

Por vezes emudeço-me, desconecto-me, faço um pouso forçado, atraso o relógio e recolho para dentro do meu centro.

Na solitude me reencontro, reinterpreto aquele cenário caótico e reconsidero aquele emaranhado de pensamentos. Encolhido num canto lúgubre encontro o causador de tanta balbúrdia e desordem. Na angustia existencial ele dissimula entre o gozo e a amargura. Depois de um silêncio, um abraço! Com um sorriso pueril ele segura firme em minhas mãos ...Juntos seguimos taciturnos pelos labores da existência, agora porém,  cobertos de ternura.

C Souza
Enviado por C Souza em 28/04/2023
Reeditado em 25/08/2023
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