COMPATRÍCIO
As grandes comunidades
Em vilas, favelas esperança,
a um grande amigo(a)
Liberdade antes que tardia
Arrastando os pés, em marchas longas
Homens e mulheres, marcados pela desigualdade
Juntos lutando pela Igualdade
Mas poucos sentiam no peito.
Vindo a tona o coração que batia forte
Num tom simples e rápido
Os tambores ditavam o ritmo
A juventude logo atrás.
Cantando mesmo sem ritmo, cantar-vos
De longe tendesse, amigos com armas na mão
Mas logo, próximo, visasse grandes bandeiras em suas mãos
A esperança tremulava,
Visto lá longe, pelo alto das montanhas
A vistava-se tanques e armas que brilhavam
Quando sol as refletia
Mas
Neste ventre, ninguém fica para traz
Quem caia, logo era amparado.
Desse ventre ninguém fica para traz
Bombas e balas caiam feito chuva
Molhando os rostos suados e com medo
Mas com o coração firme
Viestes com paus e pedras
Enquanto simples pessoas,
tinham apenas o coração firme e suas lagrimas
Juras que se espalhavam-se pelos campos
As mãos erguidas, buscando os céus
Gritos e cantigas açoitavam o inimigo meu
Que com o sangue, sujava nossa bandeira querida
Mesmo com bombas e balas caindo
As mãos erguidas, buscando os céus
Gritos e cantigas açoitavam o inimigo meu
Que com o sangue, sujavam nossa bandeira querida
Quem caia, logo era amparado.
Desse ventre ninguém fica para traz
Pela minha família e meus queridos companheiros!
Gritos e cantigas açoitavam o inimigo meu
Oh! terra amada
Desse ventre ninguém fica para traz
Que com o sangue, sujava nossa bandeira querida
Que tremulava ao vento forte