RETROAGINDO À BARBÁRIE
A pós-modernidade veio acentuar facetas indeléveis e assustadoras. Entre pontos negativos foi capaz de ludibriar as mentalidades. As revoluções, cujos efeitos proporcionaram trunfos, também infelizmente, diluíram interesses e ameaçaram erradicar cabeças pensantes. Essas ondas se irradiaram pelo mundo a fora.
Por aqui os últimos pleitos foram dominados por uma polarização nunca vista, conduzindo as almas para os extremos do sentimento humano. Entretanto, terminado o referido período eletivo e, proclamando-se os vencedores, retorna-se a uma nova disputa ideológica, como se um novo pleito iniciasse.
As instituições que deviam zelar pela manutenção dos bons costumes, pela cultura e pela educação, parecem contaminadas por cérebros odientos, cujos caprichos tendem a disseminar uma política totalitarista.
Os discursos dos atuais líderes são recheados de ódio e vingança.
Fica a impressão de que as correntes de pensamento, sobretudo as que prometeram justiça, união dos grupos, combate à violência, à estupidez e à pobreza, não se justificaram como redentoras.
Parece que nada aprendemos com as lições do passado e de nada serviu o estudo do Renascimento, do Iluminismo da Revolução industrial, Eletrônica e Cultural.
O carrancismo, o coronelismo e o banditismo, seguidos da corrupção, foram péssimos acontecimentos a serem evitados. Porém, nada disso foi percebido.
Todos os dias cabeças são cortadas, eliminando-se brilhantes ideias as quais poderiam resultar em bem-estar para esta tão sofrida sociedade.
No entanto, a eliminação das belas ideias de civilidade, que ocorriam de forma sorrateira, hoje vem à tona de maneira clara e aterrorizante, sem o menor escrúpulo.