Eu e Djavan.
Eu e Djavan.
Viajando nas canções, que, como vício, ou, uma obrigação a qual me obrigo, depois de uma batalha dia a dia, para suportar uma vida a dois, sem nenhum dos dois ter mais afinidades, tenho como parceiro Djavan...
Ouvindo neste momento "Meu Bem Querer", lembrando de tantos quereres ao longo da vida amorosa, cuja paixões são como vis memórias...
Falando de memórias toca agora "Farinha", remetendo-me as casas da mesma, onde com a veia ia raspar mandioca, lembranças tão brandas, que, fazem-me chorar...
No meio deste cenário de recordações, aquela morena, que, fora da infância a namorada primeira, saudades, olhares cruzado, entre vidas separadas...
O que dizer...
Na musica "Linha do Equador", se não descreve, de certo alcança!
Novamente volta a navegar no "Oceano" de tantas canções em arquipélagos nunca profanado, mas que, esconde tesouros enterrados...
Então mantenho o "Álibi" de noites aventureiras com coração preso a um passado há muito distante.
Distante sim, como folhas perdidas ao vento, num "Outono" que traduz literalmente essas memórias...
"Seduzir" esses momentos, amar cada segundo, idolatrar a beleza de estar em ser...
Naquela imensidão do tempo era ela, a "Alegre Menina" que contagiava meus dias, "Pétalas" enfeitando jardins outrora cultivados...
Mas, o tempo é cruel, afasta dias sublimes a todo, e, tudo no auge da lembranças, a "Flor de Liz" do cantor, espelha a morte daquela época de ouro.
E, cada uma destas canções anula minha rotina de lidar com pessoas tão pequenas, cujo limite estende-se da cozinha até o quarto, sem cultura, ou, para não ser tão radical, de uma cultura comparada a de um verme.
Perdoe-me!
Se em meu universo, os Canários, as Anitas, entre tantos, não são bem-vindo!
Texto: Eu e Djavan.
Autor: Osvaldo Rocha Jr.
Data: 17/04/2023 às 20:02