Naufrágio.
Naufrágio.
Meu amor onde estar?
Meu amor o que conquistou?
Meu amor... Por que?
Estive esperando notícias suas entre um soprar, e, uma brisa.
Toda dor...
Esperança de um breve retorno sem volta a concretizar, eu, você, nós, horizontes diferentes a cada amanhecer...
Hum! Hum! Sabíamos.
Meu amor... O quê?
Quais navegações te puseram a deriva?
Por qual mares preferiu estar em tormentas?
Se houve um oceano calmo em ti, por qual rota minha bússola indicou o norte sem sul a seguir...
Talvez não deveras saber..!
Há segredos que devem estar submerso em verdades, mistérios ocultos nas fossas de cada alma, talvez!
Hoje, ainda esperando pela maresia a beira-mar, uma garrafa contendo os rumos tomados pelo destino, destroços do que fora a embarcação AMOR, ou, quem sabe, vultos das velhas, e, antigas velas sinalizando a pirataria pilhada por nós...
Onde estar?
O que conquistou?
E, o mais importante... Por que?
Texto: Naufrágio.
Autor: Osvaldo Rocha Jr.
Data: 17/04/2023 às 05:57