Sobre o direito à vida

 

Para entender claramente a questão do aborto, raras vezes bem equacionada na mídia, é preciso esclarecer a essência do direito à vida.

Tal direito não é adquirido, como o trabalhista. É inato ou congenial à pessoa humana. Qualquer ser humano, portanto, já possui essa prerrogativa pelo simples fato de ser humano.

Pois bem: só temos duas opções. Ou o nascituro, que é um bebê de ventre, possui direito sagrado à vida, ou se não possui então nenhum de nós possui, o que em tese já condena toda a humanidade à morte, já que ninguém têm direito a viver.

O nascituro ainda tem o acréscimo de ser inocente, vulnerável e indefeso.

É puro reducionismo apresentar qualquer pretexto para justificar um aborto sem entrar no mérito da questão, pois aborto é matar o bebê, mesmo que a mídia prefira dizer, com eufemismo, "interromper a gravidez".

Precisamos parar de defender esse procedimento mesquinho e egoísta que é na verdade a maior bandeira dos machistas. Em geral todo machista é favorável ao aborto, pois assim ele se livra das responsabilidades.