Arco da Liberdade
Mudanças internas que logo se manifestam no mundo externo: decisões que estão sendo implantadas por dentro.
Nada de pressa!
Ajustes e resignificações necessárias.
Sou observador de quem assim permitir que eu assim o seja. Aos que escolhem se esconder e optam por omissões e variações de omissões, deixarei que assim o façam no labirinto criado por eles mesmos, pois que, quanto mais escolherem entrar e permanecer neles, mas se afastarão de seu próprio mundo.
Antes, indicava caminhos. Hoje, apenas os deixo ir. Assim, todos poderão ter aquilo que chamam de plena liberdade; a liberdade que desejarem nas verdades que lhes for conveniente.
É a Plenitude da conveniência e a conveniência da plenitude.
Penso que seja mais leve assim. Seja qual for a liberdade que escolherem, que assim o façam com plenos acertos ou erros que lhes forem importantes em seus ciclos.
Sigo tendo a minha plena de liberdade, transparência, sinceridade e objetividades e as ofereço a quem, com sinceridade, escolher livremente permanecer, se lhes for conveniente, claro. Aos que escolhem ficar, ofereço-lhes meus vômitos, inclusive.
Permaneçam na certeza de que sempre terão verdades, principalmente as mais doloridas e sinceras.
Não se assuste! ...é que apenas aumentei minha noção e percepção da liberdade alheia!
Zerei meu nível de expectativas sobre o fato de me oferecem qualquer coisa que chamem de transparência.
Afinal, sempre há seleção do que deve ou não ser dito. Não de minha parte, claro!
Sigo com este defeito de fabricação: sou prego de madeira maciça.
Nas minhas vivências, a dor se tornou comum. E que bom que doeu!
Estou anestesiado faz anos e algumas dores, nunca mais serão sentidas. São apenas dores: afagos de meu ego para que eu saiba e entenda que nada sou além de um ser humano comum.
"Isto tem a ver com alguém", você pode pensar.
Isto tem a ver com todos que já passaram por mim em mais de trinta anos de convivência madura.
Ei, você que chega agora! Se achegue! Venha!
Você está na minha fase madura, cheia de sinceridade, branda e centrada. Mas, olha... Um aviso: ela está cheia de espinhos não retirados. Só peço que os deixe lá! Estes são proteção de meu jardim e lembre que os espinhos são como as memórias e podem voltar! Os meus espinhos enferrujaram e podem causar tétano!
Também sei que, aos poucos, meus espinhos caem naturalmente. Logo só restarão algumas pétalas ou galhos secos..
Mas, saiba que sei que a conveniência sempre prevaleceu. Então, que tudo lhe seja conveniente, sempre!
Penso que já fui conveniente um dia, já que conheço a conveniência minimamente. Ainda devo ser conveniente de alguma forma...
Na plenitude de minhas conveniências só há dores: dores da idade de minha alma.
Por ambas, escolho me limitar no Hoje, deixando que os outros gerem amanhã as conveniências que lhes forem pertinentes.
São escolhas que os outros sempre fazem e irão fazer dentro do egoísmo que lhes for conveniente.
Será que o estoicismo é um bom caminho neste sentido?
Sim e não, já que tenho minhas resignações sobre tal conceito.
Contudo, sobre os outros e suas escolhas, penso ser melhor eu ser estóico, mesmo que momentaneamente.
Melhor ser assim...
Mas, acima de tudo, meu nível de tolerância sobre os outros e suas conveniências só aumenta. No entanto, agora mesmo o que anseio é a ignorância plena. Pelo menos nela eu teria a desculpa do "Nada sei". Non ci piove!
Que seja!
Gostaria de estar em Lisbona, a Baía Formosa, conhecida como Lisboa!
Lá, estaria mais perto do meu Arco da Liberdade!
Nisto estaria tranquilo: na subjetividade da liberdade, pois que quanto mais livre me sinto, mais preso estou.