Combustão espontânea!
De repente, enquanto fazia coisa qualquer, sem muita importância, senti algo acontecer em mim, brotar por dentro. É como se um naco de coragem fosse adicionado a minha essência, uma coragem bruta, sem forma, mas que diante de uma boa lapidação pudesse ser alinhada para algum propósito específico.
Ao passo que essa seiva bruta e pulsante da mais pura coragem me toma de assalto, sinto algo regredir, contraindo sorrateiramente, às minhas periferias, como que pronta para escapar de mim.
Para que eu possa dar uma ideia da coisa toda poderia citar a interação da água e do óleo ou da luz e das sombras.