Perdoe-me...
Perdoe-me...
Perdão...
Estive fora desde que nos falamos à horas atrás, nesta viagem retrô, de um tempo tão fascinante quanto destrutivo, onde, palavras," viraram navalhas, ofensas, viraram doces escritas, tudo era certo, o erro... Foi nos unir!
Tive o prazer de retornar aos campos elísios deste árido sentimento rachado pelo calor de uma paixão banhada por chuva ácida, com intuito de fazer florescer espinhos de Lírio Aranha...
É amiga, ex mulher, atual confidente, perdão, não pude prever tais eventos, deixamos ao acaso, tantos descasos na ingênua sabedoria de Loki, trapaciamos a curto prazo, mentimos a longo, sentimos sem sentir, e, sem querer amar... Amamos!
Peço que perdoe-me...
Por esta nova viagem sem regresso, sem horizontes nenhum a desvendar, sem navegações a cruzar o pélago amaldiçoado, mas, com o espírito desbravador rumo a uma vegetação tão densa, que, ao cruzar, eu venha a me perder sobre um sentimento longe de ser ogre, sem fel para adoçar a vida, que, por muito tempo cobriu de mel, o amargo gosto de te amar...
Texto: Perdoe-me...
Autor: Osvaldo Rocha Jr.
Data: 02/04/2023 às 20:53