I-XC Jaezes de vida e morte
Quando não esteve por perto,
afundaram-me nesta Terra sob concreto.
Temos nos sentido sozinhos com o outro na mente,
vítimas da inevitável saudade de sermos carentes.
Não quero viver o vendo por baixo,
mas sinto-me perder a vitalidade fundindo-me a um corpo renovado.
Os rancores perambulam, mas o instinto está fresco.
Minhas vítimas se acumulam enquanto perco meu preço.
Imoral por escolha, deixo a sanidade para as próximas folhas.
O tempo volta a me regredir, colando-me a culpa que pode.
O fascínio que sinto por não perceber, pela discussão do que está para acontecer,
do que virá de um tiro ao acaso, de um amor infindável,
é deslumbrante o inimaginável.
É o que faz desta alma esquecer do melhor que posso,
restando-me a vida como chance de mais um encontro.