-Estou a confessar!

Que bom que posso acordar quantas vezes pude pela vida chorar, quantas por vezes pude a vida ver passar, das infâncias perdidas, de tantos que foram os espaços, das por vezes a eternidade tão sonhada, e minhas estrelas, elas, elas que seguem e seguira me até o ultimo suspiro.

Faço então desde mundo um emaranhando de paz, e muitos de guerras, de alegrias e de retardos da mente, não sei se é possível isso me firmar, mas o tempo está a esperar, e não sei por que gosto das coisas impossíveis, pois as possíveis estão as minhas mãos.

Uma dependência psíquica do vagar, dos passos e dos elos perdidos, a minha única adversidade. Os tombos, um há sim estes me fizeram suporte de eu sempre me levantar, me fizeram sim, a buscar não um dia, mas vários e vários que sempre planejei.

A minha saudade está sempre a me chamar, e sei ela me dá suporte de felicidades, quando me julgo triste, a “Dama da noite” vem na lembrança, ai o sorrir sempre voltar.

Levanto os braços, levanto a mente e pertenço a mim, e a mim que sei sou eternidade..