Sei moço.

A poesia é Liberdade

Mas também é prisão

Confusão,

Tormentas

Lamúrias

Dores

Ardores

É,

Amores!

Quer mesmo saber:

Os poetas finitos passam por mim,

Suas poesias como se não tivesse fim,

Posso até interagir,

Porquê a poesia tocou,

Ficou

Enamorou,

De forma sublime,

Singela,

Mas o nada haver em suas particularidades

Só estamos de passagem!

Tudo é vento que passa,

Sabemos disto,

E porque será que o poeta

Se encantou com a poesia daquela amadora

Nem era pra Elle, suas letras,

Tudo não passou de confusão

Monstro criado,

Idealizações mentais

Do desejar o que não se podes ter

Numa atração ,

Quase que fatal,

Comenta de forma até abissal,

Sem ligação de quem.ler ou escreve

Do nada entender o que o autor

Quis transmitir,

Quis dizer,

Sem se conter,

Onde tudo é culpa da mente,

Do que o leitor entendeu ao seu modo,

Onde a sinopse,

Ou hipnose dos versos atraí sem querer

Numa forma direta ou indiretamente,

Que culpa tem a poesia,

Quando um belo dia,

Alguém te leu,

Se deu enfim,

Um contentamento,

Descontente,

Tu ,

Não pedistes,

Pra ser a musa do poeta ,

Porque as letras,

Cabiam só a musa da poesia

Descritos,

Narrados

Escritos,

Numa folha em branco

Calejada

Sofrida,

Expôs seu sentir,

Sem nenhum

Direcionamento,

Que culpa tenho ,

Na primeira pessoa?

Do imã que a poesia nesta escravidão

Sem fim ,

Refaz os mais abrupto sentimento

De quem lê ou escreves!

Você não pediu,

Eu não pedi,

Nós não pedimos,

O que a poesia tem um poder de transmissão,

De um só coro,

Uma harmonia de paz e guerra

Na mesma profusão

É, incrível

Na mesma proporção

Numa erupção

Cutânea de sentimentos,

verbais e consonantais

Da paixão de escrever,

Unindo almas,

Sem explicação,

Vindo da mente,

Alma

E,

Coração

São mistérios,

Nem ouse entender

Nem seu começo e nem seu fim,

Mas as letras ficam ,

Posso até sentir

E,

Interagir,

Daqueles versos

Que de alguma forma toca,

E faz a transmutação,

Telecomunicação,

E

Teletransporta,

Mesmo assim!

Nem ouse questionar

Nem refutar,

Nem perguntar,

Porque aquela poesia aleatória,

Tocou o amargo

O amago

Da dor,

Até de um amor,

O que vossas letras:

A proporcionou:

Sem saber,se:

Fostes,

Ocasionalmente ou propositadamente.

Dibia
Enviado por Dibia em 30/03/2023
Reeditado em 30/03/2023
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