Pulsão de Vida
Por mais que que se mostre a coerência, a sensatez e a beleza da auto escuta, todos, sem exceção, no fim, só fazem o que sempre querem; o que sempre quiseram; o que sempre lhes apetece.
Desejos, vontades, impulsos, coerências nas ações ou até a pulsão de vida; todas as emoções e sentimentos estão relacionados a questões que precisam e devem ser aprendidas - ou minimamente pensadas - ao longo da vida.
Tudo está em uma represa:
Ou você cria comportas para deixar fluir ou você vai reter tudo, até que sua represa se rompa; e é neste momento que surgem consequências inimagináveis: boas, ruins, gerenciáveis, traumatizantes, incuráveis, aliviantes, libertadoras, aprisionantes, etc.
Se sua escolha é represar, lembre-se que tudo que se retém, um dia estoura e passa por cima de tudo e de todos para fazer valer a força retida.
Há várias comportas a sua disposição. Uma das comportas é a sinceridade. A outra é a coerência.
Escolha deixar sangrar algumas destas emoções, destes sentimentos e desejos. É melhor sangrar, já que o sangue que sai, limpa o caminho para a cura.
Se evitar escolher a sinceridade ou a coerência, ao menos deixe sangrar suas vontades para que minimamente haja alívio.
Do contrário, faça as suas escolhas aleatoriamente e arque com as consequências das escolhas que fizer.
Seja a escolha pela retenção ou por pela liberação de suas comportas, a melhor escolha é aquela que é a sua escolha e jamais a escolha do outro.
No mais, nunca represe desejos, vontades, satisfação, sorrisos, choros ou até mesmo o silêncio durante muito tempo...
Sangre, ao menos. Mas, sangue solitariamente porque este alívio é exclusivamente seu.
No mais, evite represar-se!
Escute a sua pulsão de vida.