AÇÃO DO PRÍNCIPE INSUBORDINADO
Cada um dos vinte e quatro cones que fazem parte do Universo é uma região fechada, que é o Reino exclusivo de cada um dos Príncipes Angélicos, com os seus Anjos-Tronos e suas imensas Legiões de Anjos, em cujos cones, por expressa determinação do Pai, quem está fora não entra e quem está dentro não sai.
O único Príncipe Angélico que tentou violar essa determinação do Pai, foi Lúcifer, movido pelos quatro atributos que vieram a se constituir no seu legado à Humanidade: a cobiça, o orgulho, a inveja e a cólera. Eis o texto que expõe a insubordinação:
Judas 1;6 – E aos anjos que não guardaram o seu principado, mas deixaram a sua própria habitação, reservou na escuridão, e em prisões eternas até ao juízo daquele grande dia.
O Pai Todo-Poderoso reduziu Lúcifer, os seus Anjos-Tronos e todas as suas Legiões de Anjos a escombros, tudo sintetizado numa enorme “massa”, mal cheirosa e irreversivelmente contaminada, que veio a se constituir no “amálgama” do “ovo cósmico”, que viria a dar origem ao Terceiro Princípio, onde se encontram todas as galáxias.
O Pai, ante a insubordinação de Lúcifer, (era Deus contra Deus, conforme disse Jacob Boehme) tinha apenas duas opções: reduzir tudo a escombros e dissolvê-los na turbulência do tenebroso Primeiro Princípio, quando então nada mais restaria, senão a própria Energia Atrativa, ou produzir, com os mesmos escombros, uma extrageração (o Terceiro Princípio) e recuperar apenas um terço daquela enorme “massa” contaminada. Para nossa felicidade, por causa do Seu Nome e por Sua Misericórdia, não por nossa causa (Ezequiel 36;21,22,31,32), Ele optou pela segunda alternativa, como sempre fará nas futuras e eternas Gerações Cósmicas, pois Ele é imutável, e por isso estamos aqui, uma vez que também fazíamos parte das Legiões de Anjos e nossas essências também estavam sintetizadas no “ovo cósmico”. A Razão sabe que o processo de purificação do ouro e da prata, resulta no aproveitamento da parte purificada pelo fogo, sempre a menor parte, e no descarte da parte que não foi purificada, sempre a maior parte – as escórias – que serão lançadas fora, (nas trevas, onde haverá choro e ranger de dentes, no caso do Terceiro Princípio) em razão da sua completa inutilidade. É exatamente isso o que ocorrerá com a totalidade do amálgama do “ovo cósmico”, ou com todo o conteúdo do Terceiro Princípio: todas as galáxias, onde se inclui a Via Láctea, o Sistema Solar, a pequenina Terra e a grande arrogância da Humanidade.
Os Naturalistas evitam os ensinamentos dos Profetas, em razão da sua incredulidade assumida, enquanto os Escribas, “cristãos da boca para fora”, escondem os textos bíblicos que podem exibir as suas vergonhas e abalar os alicerces das suas falsas edificações, e, concentrando-se nas fábulas, genealogias e histórias cristãs, sem adentrar a sua substância, dizem aos ingênuos ouvintes, aquilo que eles gostam de ouvir. Convidamos ambos, a estudarem os textos transcritos a seguir, além dos outros que já foram incluídos em vários capítulos anteriores, alguns até repetidos, conforme a necessidade dos textos.
Os naturalistas não acreditam e os Escribas sofistas ignoram propositadamente as partes da Bíblia que lhe são inconvenientes.
Mateus 23:14,15 – Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! Porque devorais as casas das viúvas, fazendo, para disfarçar, longas orações; por isso recebereis uma condenação muito maior. Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! Porque percorreis o mar e a terra para fazer um prosélito; e, depois de o terdes feito, o tornais duas vezes mais filho do inferno do que vós. (Este capítulo 23, vai de 1 a 39 versículos)
Considerando a presunçosa auto investidura dos Escribas nas suas funções, temos na carta aos Hebreus 5:4 – Ninguém toma essa honra para si, a não ser quando é chamado por Deus, como o foi Arão.
Ezequiel 5;2 – Uma terça parte queimarás no fogo, no meio da cidade, quando se cumprirem os dias do cerco; tomarás outra terça parte, e a ferirás com uma espada ao redor da cidade; e a outra terça parte espalharás ao vento; desembainharei a espada atrás deles. 3 – Desta terça parte tomarás uns poucos e os atarás nas abas da tua veste. 4 – Destes ainda tomarás alguns, e os lançarás no meio do fogo e os queimarás; dali sairá um fogo contra toda a casa de Israel
Zacarias 13;8,9 – Em toda a terra, diz o Senhor, dois terços dela serão eliminados, e perecerão; mas a terceira parte restará nela. Farei passar a terceira parte pelo fogo e a purificarei, como se purifica a prata, e a provarei, como se prova o ouro; ela invocará o meu nome, e eu a ouvirei; direi: É meu povo, e ela dirá: O Senhor é meu Deus.
Jeremias18;6 – Não poderei eu fazer de vós como fez este oleiro, ó casa de Israel? diz o Senhor; eis que, como o barro na mão do oleiro, assim sois vós na minha mão, ó casa de Israel.
Jeremias 10;23 – Eu sei, ó Senhor, que não cabe ao homem determinar o seu caminho, nem ao que caminha o dirigir os seus passos.
Isaías 65;2 – Estendi as minhas mãos todo dia a um povo rebelde, que anda por caminho que não é bom, seguindo os seus próprios pensamentos; 3 – Povo que de contínuo me irrita abertamente, sacrificando em jardins e queimando incenso sobre altares de tijolos.
Jeremias 18;8 – E se aquela nação contra a qual falei, se converter da sua maldade, também eu me arrependerei do mal que intentava fazer-lhe. 10 –Se ela fizer o mal diante dos meus olhos, não dando ouvidos à minha voz, então me arrependerei do bem que lhe intentava fazer.
Neste caso, perguntamos: será que alguém acredita que alguma nação da face da terra poderá se converter da sua maldade? e Deus, teria necessidade de acreditar nessa possibilidade? Felizmente a sua determinação está também sobre os escolhidos, pois, sem ela, não restaria ninguém para formar 333, e o número da besta seria 999, e não os dois terços 666.
Os Naturalistas fazem afirmações absurdas, criam números absurdos, formulam teorias absurdas e as “antenas repetidoras” as expandem, e muitos, mesmo sem nada entender, acreditam, ajudam essa expansão e se entregam ao culto do racionalismo e do ateísmo, impulsionados ainda pelas sonolentas e cansativas ladainhas dos Escribas sofistas, que as repetem exaustivamente, sem saber o que dizem (I Timóteo 1;7), e ainda dão maus exemplos no seu próprio comportamento. (a Inquisição, pedofilia, perversões sexuais, fraudes financeiras, etc.)
Além disso, os Escribas evitam a todo custo, se referirem ao determinismo (Eclesiastes 1:9,10,11 e 3:15) e à predestinação (Efésios 1:4,5,11 / Gálatas 1:15,16) pois tais circunstâncias tornam totalmente desnecessários e inúteis, os intermediários entre Deus e os homens.
Os Naturalistas aprenderam com os sofistas (estes são mais antigos), e, entalados no beco sem saída, também enveredam pelo labirinto do sofisma. Vejamos, por exemplo, o tal do Princípio Antrópico, que diz:
“O universo tem de ser mais ou menos como o vemos, porque, se fosse diferente, não haveria ninguém para observá-lo”.
Ele é tão ruim, que muitos cientistas não o apreciam, por ser muito vago e inexpressivo, sem nenhuma previsão e nenhum sentido lógico, e até o seu autor se escondeu. Talvez, o que se pode extrair dele é a sua admissão do determinismo, o que contraria o pensamento predominante entre os Naturalistas. Isto tudo, sem levar em conta, que o palco das observações dos cientistas é somente o Terceiro Princípio, (e não o Universo como eles pensam) apenas uma porção, entre cinquenta e seis porções de idêntico tamanho, mais o magnífico Núcleo, guarnecido pelos quatro Querubins, sentinelas do Átrio do Santo dos Santos, que constituem realmente, o Universo.
Baseados no Princípio Antrópico dos Naturalistas, poderíamos formular o nosso “Princípio Caboclo” e muitos outros, apenas usando nossa imaginação.
Os mares, rios e lagos tem de ser como os vemos, porque, se fossem diferentes, não existiriam peixes, não poderíamos fazer as nossas pescarias, e os ursos ficariam sem o seu apreciado salmão.
Definitivamente, a aproximação da Razão com a Theosophia é fundamental, para que os intelectos mais desenvolvidos possam exercitar o espírito e perscrutar as profundezas de Deus. A Sabedoria Divina não é transmitida pela Razão, mas pelo Espírito de Deus, diretamente e através dos escolhidos, como, por exemplo, Isaías, Jeremias, Ezequiel, Paulo, Pedro, João, Mateus, Jacob Boehme e outros, além dos livros da Sabedoria (Eclesiástico, Sabedoria, Eclesiastes, Provérbios), os quais devem ser estudados com profundidade pelos Naturalistas, livres dos teólogos e filólogos, e das suas instituições, sobretudo das idéias preconcebidas. Sem satélites, sem telescópios, sem aceleradores de partículas e sem arrogância, poderão conhecer e compreender o Universo, que É o próprio Deus !!!
Por isso, Ele disse: Ninguém terá que ensinar ao próximo, nem a seu irmão, dizendo: Conhece ao Senhor; porque todos me conhecerão, desde o menor deles até o maior. (Hebreus 8:11)