O BIG ACIDENTE CÓSMICO

O Universo é formado por três Princípios, conforme foi espiritualmente percebido pelo notável Teósofo alemão Jacob Boehme. O Primeiro Princípio compreende todo o Espaço Universal, que é totalmente ocupado pela indetectável e atrativa Energia Centrípeta. O Segundo Princípio é o Reino Angélico, ocupado por vinte e quatro Príncipes Angélicos, (Apocalipse 19:4) cada um deles ocupando o seu espaço predeterminado, onde comandam as suas respectivas Legiões de Anjos. Além dos Príncipes, lá estão também postados os quatro Querubins, dispostos simetricamente nos quatro vértices do Átrio do Santo dos Santos, guardando o Coração do Universo, o Filho Amado, a Pedra Angular, a Luz do Mundo, no centro do Universo, produzindo a expansiva Energia Centrífuga, que sustenta toda a manifestação do Pai.

Mantendo o eterno rodopio do Carrossel Cósmico, e configurando todas as manifestações, a envolvente Energia Rotativa harmoniza a atração Centrípeta convergente com a expansão Centrífuga divergente, consolidando a Tríplice Aliança, que estabelece a eterna Lei da Gravitação Universal.

Toda essa composição está envolvida pelo Arco-íris: os quatro Querubins, os Guardiães do Santo, na faixa roxa; quatro Príncipes na faixa azul índigo; quatro Príncipes na faixa azul celeste; quatro Príncipes na faixa verde; quatro Príncipes na faixa amarela; quatro Príncipes na faixa laranja; quatro Príncipes na faixa vermelha, dispostos na forma crucífera, compondo os sete céus Universais. Pela cor do nosso céu, podemos deduzir que a nossa galáxia se encontra no terceiro céu, juntamente com outras galáxias.

Assim, na faixa azul celeste do terceiro céu, estão quatro Príncipes Angélicos, cada um com suas respectivas Legiões, ocupando o seu exclusivo espaço predeterminado, dentre os quais está incluído o Príncipe Lúcifer, que se maravilhou com sua beleza e esplendor, e também com a enorme Legião de Anjos que lhe eram subordinados. Sentindo-se então muito poderoso, ele contemplou o seu domicílio, e resolveu por sua própria conta e risco, transpor os seus limites (Judas 1;6), arrastando consigo todos os seus subordinados, tanto os que aprovavam, como aqueles que discordavam da sua conduta rebelde, com a intenção de atrair outros Príncipes Angélicos, numa ampla rebelião, com o objetivo de suplantar o poder do Filho de Deus, ameaçando até o próprio Pai, pois a fusão da Energia Centrífuga numa única Luz, poderia, na suposição do Príncipe ambicioso e rebelde, neutralizar a Energia Centrípeta oculta nas Trevas, pois a Luz e as Trevas, embora estejam suspensas uma na outra, como um só corpo, não podem se apreender mutuamente e se apresentarem em conjunto com as suas respectivas características, visível e invisível, no mesmo espaço.

Porém, o Príncipe rebelde não soube avaliar o poder da enorme envergadura, a sabedoria e tampouco a rapidez da reação do Pai, que o atraiu com toda a sua Legião para o imensurável poder do “abraço” da Energia Centrípeta, que reduziu o Príncipe e toda a sua Legião a escombros, numa única “massa” (contaminada), que veio a ser o conteúdo, ou o amálgama, do “ovo cósmico”, cuja posterior eclosão (Big Bang), veio a dar origem a uma extrageração; a Geração Cósmica do Terceiro Princípio, que em n’lhões de anos seguirá a sua trajetória evolutiva, até a sua conclusão.

Tendo em vista que nem todos os Anjos apoiaram Lúcifer na sua insubordinação, mas foram eles também sacrificados pela necessária urgência da reação a Lúcifer, o Pai decidiu recuperar ou resgatar esses Anjos, e incumbiu o Seu próprio Filho dessa missão, para a devida descontaminação e purificação dos mesmos, dos quais os Seres Humanos são apenas uma minúscula parte, na imensidão de todas as galáxias.

Essa decisão do Pai, felizmente provocou a ocorrência da extrageração do Terceiro Princípio, que será concluída quando a operação de resgate também estiver terminada, com a separação do “joio” e do “trigo”. Então, o Filho retornará ao seu assento original, e um novo Príncipe Angélico ocupará o assento vago, e toda a história do Terceiro Princípio se repetirá, como uma eterna reedição do filme, que jamais deixará de ser reeditado, como se pode observar, claramente, em Eclesiastes 1;9 a 11 e 3;15, e nada ficará na memória de todas as sucessivas gerações, sem que saibamos se os “atores” e “atrizes” desse eterno filme cósmico serão os mesmos, ou se serão substituídos, a cada geração, pelas suas respectivas réplicas ou "avatares".

Oxalá essas substituições ocorram, para que não tenhamos que repetir o penoso estágio na Humanidade, ainda que daqui a n’lhões de anos, cuja repetição seria indesejável para um terço que se tornou Luz, e muito desejável para dois terços (666), que foram dissolvidos na eterna turbulência atrativa das Trevas insondáveis. (Zacarias 13:8,9)

Como percebeu, de forma irrefutável e definitiva, o químico francês Antoine Laurent Lavoisier – 1743-1794 – “Na Natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma”. Apenas acrescentaríamos: “infinitamente”.

Edgar Alexandroni
Enviado por Edgar Alexandroni em 16/03/2023
Código do texto: T7741440
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