força bruta
se um dia tomei, hoje cedo
em razão do egoísmo ser a prisão do próprio eu
mas porquê enquanto em cabresto, limitado da visão do mundo ao próprio véu
me sentia mais livre do que seguindo a moral?
atrelado à bondade que foi imposta
as cicatrizes nos meus pulsos são de correntes flamejantes
o elo do bem só subtrai
mas o selvagem dentro de mim fareja
a devolução e carma que é merecida
o universo sempre conspira
e a natureza não volta atrás
aqueles que aprendem o rugido animalesco esquecem a sua língua materna
preciso voltar a ser o que era
tomar de volta o que uma vez foi meu.