força bruta

se um dia tomei, hoje cedo

em razão do egoísmo ser a prisão do próprio eu

mas porquê enquanto em cabresto, limitado da visão do mundo ao próprio véu

me sentia mais livre do que seguindo a moral?

atrelado à bondade que foi imposta

as cicatrizes nos meus pulsos são de correntes flamejantes

o elo do bem só subtrai

mas o selvagem dentro de mim fareja

a devolução e carma que é merecida

o universo sempre conspira

e a natureza não volta atrás

aqueles que aprendem o rugido animalesco esquecem a sua língua materna

preciso voltar a ser o que era

tomar de volta o que uma vez foi meu.

oherculano
Enviado por oherculano em 16/03/2023
Reeditado em 16/03/2023
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