Justo à mim, coube ser eu
Sou quem sou.
O que querem que eu seja, o que pensam de mim, sou transcedente, metafisico, sou assim.
Crítico, metafórico,singular, sou o único de mim.
Não me cobro pelo que não fui, nem pelo que deixarei de ser.
Sou o áspide venenoso, e também a cura do seu prazer.
Sou bem sensato e ao cúmulo me entrego por sexo com amor ou por amor com sexo.
Sou homem, mais trago em mim uma parte feminina, e a qual me gerou, entre o concavo e o convexo.
Sou o grito,o gemido,o gozo.
Sou muito além da sua imaginação, sou criador e criação.
Tenho vários adjetivos, alguns abstratos, mais vou além do seu colapso.
Sou atitude, sou virtude e também não presto, sou o tudo, o tolo, o nada e o resto.
Não me chamem de gente, mais me chamem do que quizerem, me digam verdades, coisas singelas
Existe tanto de mim, na natureza,nos animais, nas crianças, nos casais.
Na atitude incerta e na verdade concreta
Sou um Ser humano
Para simplificar, me chamem de Poeta,
Poeta Muçulmano.