Protecionismo nas universidades públicas
Eu não vou perder a oportunidade de criticar uma conduta recorrente e antiga das universidades públicas: o protecionismo. Ouvi relatos de a acadêmicos e tantas outras pessoas que passaram por lá e atestam: há, sim, ainda que de modo disfarçado, protecionismo. O candidato a uma vaga na pós stricto sensu (Mestrado e/ou Doutorado), numa USP da vida, por exemplo, que não cursou graduação na referida instituição, dificilmente conseguirá uma vaga – o processo seletivo é feito justamente para dificultar o ingresso do acadêmico de fora. Tudo para (os Professores Doutores Orientadores) manter seus queridinhos junto a eles. Essa não será minha última crítica pública à usp – continuarei a fazer isso enquanto eu viver.
A verdade precisa de ser dita e redita. Doa a quem doer. O que digo não é novidade nenhuma. Mas reforça a necessidade de se revelar essa desfaçatez protetora.