Acreditar.
Sempre queremos ter confiança,nas ilusões que os nossos olhos nos oferecem.
Que temos as possibilidades como destino,que podemos ter redenção.
Apenas uma mera percepção,não somos privilegiados!
Não adiante o quanto sabemos,sobre as expectativas.
Nenhum caminho é seguro,todos eles acabam sem as devidas glórias.
Temos que aceitar a condição,de que por mais tempo que leve.
Sempre somos trazidos de volta,por um ciclo cruel e perpétuo.
E não importa a distância,todas as vezes o lugar futuro é o colo frio do nosso passado.
Somos como barcos enfileirados em alto mar,que sempre se rendem ao curso das correntes.
E acabamos nas margens das inúmeras falhas,cometidas durante o trajeto.
Aí percebemos a nossa irrelevancia,que não somos tão imprescindíveis.
Apenas alimentamos uma farsa,uma ideia que se desmonta a cada por do sol.
E renascer nas manhãs seguintes,ainda que não faça diferença.
Pois é apenas um ciclo,ele será contínuo e destrutivo.
Seremeos sempre árvores de raízes rasas,submissas aos ventos e as tempestades.
A cada que vez que passamos ilesos pelos ventos,nos enchemos de um otimismo nocivo.
E pensamos esta seguros,camuflados nas sombras seguimos pro nada.
Sozinhos e cheios de esperanças,passos firmes como se soubéssemos onde ir.
Acreditando em todos os vultos,cada aceno vindo de todos as direções.
São valorizados e colocados nas fendas,como se fosse possível.
Preencher cada abertura em nós,cicatrizar as feridas abertas.
E fincar os pés,nas ilusões perfeitas que achamos ser nossas.
Seremos sempre assim,enganados,traídos e acolhidos por todas as nossas culpas.
Não importa o quando somos bons,acreditar é a única coisa que temos.
Acreditamos nas falas,nos sonhos,em um Deus, em coisas e pessoas,sem pesperctivas só acreditamos.