Coração de escritor
Muitos me perguntam como é o coração de um escrior...
Se o que escrevo tem haver comigo, com alguém, ou são apenas encenações.
Posso te dar a certeza que tudo que escrevo tem alma, porém nem tudo se refere a minha pessoa.
Mais não escrevo sem motivos.
Não são apenas letras e palavras, mas sentimentos, pensamentos e sussurros trazidos da ecessência da alma.
Pelo coração viajo no tempo e percorro milhas e milhas, desertos e planícies...
Para que eu acerte ou erre algum destino, irá depender da transmissão e da conecção.
Tento fazer o meu melhor, atingir e tocar corações.
Deixá-los tocados pela nota de cada emoção.
Meus versos estarão presentes nas entrelinhas de cada imaginação.
Esteja onde estiver, apesar das distâncias entre nós, em um lago de cisnes onde ocultamos nossos mais íntimos desejos, ou onde brotam os lírios que renovam nossas esperanças.
Nossas canetas escrevem pontes corporificadas, expressam o que está nos seios da arte viva.
Corações se encontram sem visto, sem senha.
Vivem entre as estrofes da poesia, apesar de todas as circunstâncias.
E que a paz esteja com os poemas que se perderam e ficaram flutuando por aí...
Quanto as almas cansadas de paixão e saudades, cheias de esperanças e espinhos...
Que a paz e ás bençãos de Deus, esteja com aqueles que lêem minhas criaturas, mesmo que não representem nada para eles...