TEXTUALIZANDO A VIDA

Tenho em meu corpo a arte da vida?

Meu coração inspira paz amor e perdão?

Há bondade em meu esplendor?

Sou rochedo ou rocha?

Se tenho tenho?

Se não tenho

Me satisfaço?

Sou um recinto?

Há uma só presença em meu corpo?

Confio em minha capacidade de vencer e ser grande?

Sou sempre a prioridade?

Quem está acima de mim?

Não anseio com o que há de vir?

Alegro me com as coisas que tenho agora aqui?

Há uma só presença em meu corpo?

O que é a presença da vida, da saúde e da cura em mim?

Ei, sei que tem alguém ai dentro?

Sei quem está meio deprimido?

Sei que a solidão doi e podemos conversar?

Sei que estou a muito nas sombras?

Sou Eu um novo verso, abençoado e vitorioso?

Sou escravo do passado e muito mais do futuro?

Sou Senhor do meu agora e para mim existe um tudo?

Meus sonhos é uma maquina do tempo?

Toda noite volto ao passado ou viajo ao futuro raramente?

Cancelo as maldições do livro de Genesis sobre a minha vida e da minha descendência?

Ou recebo todas as bênçãos do livro de Salmos?

Confio eu em minha capacidade de fazer o bem, para todos que um dia fizeram me o mal?

Confio em minha capacidade de vencer o vicio das bebidas e cigarros?

Rejeito todo prejulgamento nas pessoas, após qualquer acontecimento?

Não me abato com as humilhações dos seres humanos, pois quem há de consolar me?

Minha vida tem sido divina?

Espero eu que minha morte possa ser; esplêndida e maravilhosa?

Não me iludo com as promessas dos seres humanos, pois quem há de cumprir em minha vida?

Quero eu saber o quanto as pessoas possam odiar me, mas o quanto eu possa retribui lhes o meu amor?

Tudo me vem na hora certa?

Antes de tudo, sou um forte e um vencedor?

Quem anseia pela minha queda nos abismos desta Cidade?

Seria bem vinda, a

sabedoria, a inteligência e prudência em meu intelecto?

Não choco me com a ingratidão do ser humano?

Pois quem sustenta me?

Meu corpo ao nascer foi uma gema bruta, lapidada pelas mãos poderosas do universo através do tempo?

Quero saber o quanto as pessoas possam amar me, mas o quanto eu possa retribuir lhes com meu odio?

O poder da luz divina está sobre meu corpo?

Tenho tempo para preocupar me com a morte e as doenças.

Pois quem me dá vida, saúde e cura?

Tenho tempo para guardar mágoa contra qualquer Ser humano.

Pois quem me unge com paz, amor e perdão?

Tenho tempo para preocupar me com a pobreza, a miséria e a má sorte.

Pois quem me fez rico, próspero e farto?

Tenho em meu corpo a unção da força saúde e poder de Sansão?

Sou digno de ter um corpo, abençoado, amado e feliz?

Sou trinta e oito trilhões de mim ou a quantidade exata de células em meu corpo?

Sou apenas um cidadão comum!