CENAS DE UMA TARDE FRIA COM GAROA

 

Imagine você apoiado no peitoril de uma janela do primeiro andar de um prédio observando a rua. É uma tarde fria de agosto, uma chuva bem fininha cai, uma garoa. O céu está cinzento, não se vê o azul celeste. O vento frio parece querer congelar, quase ninguém transita na rua.

Um ou outro passante apressado dar sinal de vida a rua, já outro, um velho conhecido acena ligeiramente, seu nome não se sabe, trata-se de um conhecido de vista.

 

Lá dentro, no quarto em penumbra, uma caminha quente, um lençol de flanela e uma tarde toda para curtir essa benesse. A chuva continua fina, caindo lentamente, o silêncio ajuda a fazer chegar o sono. Deixar a janela e voltar prá cama ou ficar admirando a monotonia da rua? É uma questão de escolha.

Moacir Rodrigues
Enviado por Moacir Rodrigues em 03/03/2023
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